Unidade CAL Laranjeiras
Sala 3
“Não se pode matar micróbios com política".
Mais de um século passou desde que esta peça foi publicada e montada pela primeira vez por Henrik Ibsen e ainda hoje segue atual, provocativa e questionadora.
O texto do dramaturgo norueguês não poupa nem o melhor dos regimes políticos, ao contrário, ele mostra que a igualdade não existe na sociedade: uma maioria quase sempre está à serviço ou é manipulada por uma meia dúzia de poderosos.
Em sua prática de montagem do 4º período do Curso Técnico, a Turma TEC-L foi direto em um cânone para experimentar um teatro político e analítico. Sob direção de Marcus Faustini, o espetáculo não é alheio à realidade cortante, sendo uma impiedosa crítica às elites, aos governos, à imprensa e ao pensamento único.
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Sinopse
A peça é uma obra-prima sobre as contradições humanas e a falência do indivíduo diante da unanimidade. Em cena, acompanhamos a trágica história do doutor Thomas Stockmann, o médico responsável por fiscalizar a qualidade da água de uma cidade balneário, que está contaminada pelo esgoto e é uma ameaça à saúde pública. Mesmo diante da vontade de salvar a população, o dr. Stockmann entra em choque com os interesses da cidade, que se mostram mesquinhos e egoístas. O médico terá de enfrentar seu irmão, o prefeito, que entra em cena para uma reviravolta, afinal, a opinião pública pode ser facilmente manipulada. Vítima da maioria e da unanimidade, o homem que queria salvar a cidade torna-se o inimigo do povo.
Henrik Ibsen
Domingos de Oliveira
Marcus Faustini
Anderson Barnabé
Turma TEC-L
Rita Ariani
Luiz de Oliveira